Esse episódio aconteceu numa roda em Goiânia,logo que o Mestre Bimba lá
chegou com sua comitiva. A intenção não é a de mostrar qualquer
superioridade em relação aos alunos do mestre Bimba,mas sim a de
apresentar-vos uma pessoa grandiosa que aplaudia as coisas boas e
aceitava inovações. Não era um figura estática,inquestionável. Sua visão
da capoeira não estava restrita a conceitos imutáveis,universais.
Vou contar uma história
Com "H" e não com "E"
História com "E" tem muitas.
Folclore pra quem quiser.
História que não se escreve
Vento vem ,leva a metade
Se inverter, seis vira nove
E lá se foi a verdade.
No ano setenta e dois
Século vinte passava
Numa roda em Goiânia
Mestre Bimba comandava.
Era lá na rua sete
Dentro de uma galeria
Mestre Oswaldo era o dono
Dessa humilde academia.
Para mim foi uma honra
Mestre Bimba por inteiro
Comandando com seu gunga
Mestre Gigante o pandeiro.
Eis que durante um corrido
O meu jogo foi comprado
por um negro alto e forte
E eu ,só um magro suado.
Fintei meia lua cheia
Mas fingí,só meio giro
Previsando a vingativa
Que entrou como um tiro.
Segurei o pé de ataque
Do outro no chão plantado
Tentando me segurar
E o tombo foi consumado.
Eu caí por cima dele
Temendo chave mortal
Me girei cotovelando.
Em saída triunfal.
Nesse momento,silêncio
Mestre Bimba interrompera
Só falava o grandalhão:
"Isso,não é capoeira!"
De calado, fiquei mudo
E parado onde eu estava
Esperando pela bronca
Mas não se falou palavra.
Pôs os óculos de novo
E a roda recomeçada
Berimbau falando alto
O que houve não foi nada.
Essa história é pra falar
Desse homem genial
Que era aberto para o novo
De maneira imparcial
Se para o grandão,o tombo
Não era da capoeira
Para ele uma verdade
E verdade é sem fronteira.
Pra quem não o conheceu
Ou só o viu de brincadeira
Leve essa minha lembrança
Desse rei da capoeira.
Vou contar uma história
Com "H" e não com "E"
História com "E" tem muitas.
Folclore pra quem quiser.
História que não se escreve
Vento vem ,leva a metade
Se inverter, seis vira nove
E lá se foi a verdade.
No ano setenta e dois
Século vinte passava
Numa roda em Goiânia
Mestre Bimba comandava.
Era lá na rua sete
Dentro de uma galeria
Mestre Oswaldo era o dono
Dessa humilde academia.
Para mim foi uma honra
Mestre Bimba por inteiro
Comandando com seu gunga
Mestre Gigante o pandeiro.
Eis que durante um corrido
O meu jogo foi comprado
por um negro alto e forte
E eu ,só um magro suado.
Fintei meia lua cheia
Mas fingí,só meio giro
Previsando a vingativa
Que entrou como um tiro.
Segurei o pé de ataque
Do outro no chão plantado
Tentando me segurar
E o tombo foi consumado.
Eu caí por cima dele
Temendo chave mortal
Me girei cotovelando.
Em saída triunfal.
Nesse momento,silêncio
Mestre Bimba interrompera
Só falava o grandalhão:
"Isso,não é capoeira!"
De calado, fiquei mudo
E parado onde eu estava
Esperando pela bronca
Mas não se falou palavra.
Pôs os óculos de novo
E a roda recomeçada
Berimbau falando alto
O que houve não foi nada.
Essa história é pra falar
Desse homem genial
Que era aberto para o novo
De maneira imparcial
Se para o grandão,o tombo
Não era da capoeira
Para ele uma verdade
E verdade é sem fronteira.
Pra quem não o conheceu
Ou só o viu de brincadeira
Leve essa minha lembrança
Desse rei da capoeira.
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