Escolhí a roda Mais antiga e
tradicional de Brasília, comandada pelo grande mestre KALL para entregar
a corda marrom ao meu filho Júnior. Agradeço ao mestre KALL por essa
oportunidade de utilizar com muita honra o seu espaço para concretizar
públicamente este acontecimento.
Adilson Alves da Silva - Mestre Adilson
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
terça-feira, 1 de julho de 2014
segunda-feira, 30 de junho de 2014
29-06-2014 FORMATURA DE CONTRAMESTRE DO MEU ALUNO RODRIGO MIRANDA `GALEGO`
Minha vida na capoeira começou aos 6 anos de idade, aos 10 anos com
corda laranja através do meu antigo grupo tive a oportunidade de assistir uma
Palestra do tão falado Mestre Adilson e por traz de uma grade de uma escola via
de longe aquele que para mim, seria impossível chegar perto. Aos 13 anos
conheci o Mestre Marquinhos que levou o Grupo Brasília Capoeira para Cidade
Ocidental onde moro. Aos 16 anos com corda azul em uma roda do Mestre Jomar,
tive outra oportunidade de ver o Mestre Adilson, minha admiração era tão grande
que só de estar na mesma roda já era uma realização, principalmente depois dele
ter comentado com o Baiano que meu jogo era diferente. Com 18 anos depois de
sair do meu antigo Grupo, o Carioca aluno do Mestre Marquinhos me levou para o Grupo
o Brasília Capoeira e como já tinha muita admiração também pelo mestre
Marquinhos que foi formado pelo Mestre Adilson, decidi zerar minha história na
capoeira e entreguei minha corda Roxa para o Mestre Marquinhos, então tudo de
melhor que aprendi na capoeira começou naquele momento, por isso decidi usar
corda crua que representava o começo de uma nova Historia na Capoeira, e lá
comecei a conviver com o Mestre Adilson uma vez por semana. No Brasília
Capoeira ganhei muito mais que um Mestre, ganhei um amigo, um Parceiro de
viagens um Irmão mais velho... E quando eu estava com 20 anos em 27 de Dezembro
de 2006 a vida me tirou esse amigo. Logo depois, com a liderança do Mestre
Adilson e do meu grande amigo Adilson Jr. tentamos reerguer o Grupo, nos transformando
em Adilson Capoeira, porém o Grupo não foi pra frente e acredito que com uma
ajudinha do Mestre Marquinhos lá de cima minha amizade com o Mestre Adilson se
estreitou e passamos a treinar capoeira juntos no Parque da Cidade.
Foi então que aquele Mestre Barbado, Gigante, que eu via só de longe
como um fã vê seu Ídolo, achando que jamais poderia chegar perto se tornou meu
amigo, frequentamos um a casa do outro, minha esposa é amiga da esposa dele, na
minha opinião não precisava de mais nada...
Porém, hoje dia 29 de Junho de 2014 com 28 anos, o GIGANTE, BARBUDO, meu
ídolo me surpreendeu com um troféu, que jamais irá mudar meu caráter, mais me
trouxe uma realização pessoal, mudou a minha História, mudou a minha vida, e
agora quando os meus filhos que também gostam de capoeira me perguntarem o que
sou na Capoeira, vou poder dizer com orgulho que sou Contramestre formado pelo
Mestre Adilson.
Rodrigo Ribeiro Miranda
Contramestre. GALEGO
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Roda com Mestre Bimba
Esse episódio aconteceu numa roda em Goiânia,logo que o Mestre Bimba lá
chegou com sua comitiva. A intenção não é a de mostrar qualquer
superioridade em relação aos alunos do mestre Bimba,mas sim a de
apresentar-vos uma pessoa grandiosa que aplaudia as coisas boas e
aceitava inovações. Não era um figura estática,inquestionável. Sua visão
da capoeira não estava restrita a conceitos imutáveis,universais.
Vou contar uma história
Com "H" e não com "E"
História com "E" tem muitas.
Folclore pra quem quiser.
História que não se escreve
Vento vem ,leva a metade
Se inverter, seis vira nove
E lá se foi a verdade.
No ano setenta e dois
Século vinte passava
Numa roda em Goiânia
Mestre Bimba comandava.
Era lá na rua sete
Dentro de uma galeria
Mestre Oswaldo era o dono
Dessa humilde academia.
Para mim foi uma honra
Mestre Bimba por inteiro
Comandando com seu gunga
Mestre Gigante o pandeiro.
Eis que durante um corrido
O meu jogo foi comprado
por um negro alto e forte
E eu ,só um magro suado.
Fintei meia lua cheia
Mas fingí,só meio giro
Previsando a vingativa
Que entrou como um tiro.
Segurei o pé de ataque
Do outro no chão plantado
Tentando me segurar
E o tombo foi consumado.
Eu caí por cima dele
Temendo chave mortal
Me girei cotovelando.
Em saída triunfal.
Nesse momento,silêncio
Mestre Bimba interrompera
Só falava o grandalhão:
"Isso,não é capoeira!"
De calado, fiquei mudo
E parado onde eu estava
Esperando pela bronca
Mas não se falou palavra.
Pôs os óculos de novo
E a roda recomeçada
Berimbau falando alto
O que houve não foi nada.
Essa história é pra falar
Desse homem genial
Que era aberto para o novo
De maneira imparcial
Se para o grandão,o tombo
Não era da capoeira
Para ele uma verdade
E verdade é sem fronteira.
Pra quem não o conheceu
Ou só o viu de brincadeira
Leve essa minha lembrança
Desse rei da capoeira.
Vou contar uma história
Com "H" e não com "E"
História com "E" tem muitas.
Folclore pra quem quiser.
História que não se escreve
Vento vem ,leva a metade
Se inverter, seis vira nove
E lá se foi a verdade.
No ano setenta e dois
Século vinte passava
Numa roda em Goiânia
Mestre Bimba comandava.
Era lá na rua sete
Dentro de uma galeria
Mestre Oswaldo era o dono
Dessa humilde academia.
Para mim foi uma honra
Mestre Bimba por inteiro
Comandando com seu gunga
Mestre Gigante o pandeiro.
Eis que durante um corrido
O meu jogo foi comprado
por um negro alto e forte
E eu ,só um magro suado.
Fintei meia lua cheia
Mas fingí,só meio giro
Previsando a vingativa
Que entrou como um tiro.
Segurei o pé de ataque
Do outro no chão plantado
Tentando me segurar
E o tombo foi consumado.
Eu caí por cima dele
Temendo chave mortal
Me girei cotovelando.
Em saída triunfal.
Nesse momento,silêncio
Mestre Bimba interrompera
Só falava o grandalhão:
"Isso,não é capoeira!"
De calado, fiquei mudo
E parado onde eu estava
Esperando pela bronca
Mas não se falou palavra.
Pôs os óculos de novo
E a roda recomeçada
Berimbau falando alto
O que houve não foi nada.
Essa história é pra falar
Desse homem genial
Que era aberto para o novo
De maneira imparcial
Se para o grandão,o tombo
Não era da capoeira
Para ele uma verdade
E verdade é sem fronteira.
Pra quem não o conheceu
Ou só o viu de brincadeira
Leve essa minha lembrança
Desse rei da capoeira.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
A primeira roda de 2014,na feira da torre de televisão. Mestre Kall, como sempre, comandando este encontro da nata da capoeira do DF.
Nas
fotos, podemos observar o mestre Adilson jogando com seu grande amigo,
discípulo e grande capoeirista,Rodrigo Galego. Este rapaz é um excelente pai de
família e amigo da maioria dos grandes capoeiristas de BsB. Pesquisador de
diversos estilos de lutas marciais consegue combinar suas responsabilidades
familiares com suas atividades físicas. É atualmente meu representante direto
nas atividades capoeirísticas. Sinto-me honrado por esse carinho, dedicação,
respeito e consideração. Enquanto muitos pararam pelo caminho ,pelo simples
fato de não me verem treinar ou não possuir uma estrutura administrativa para manter
uma academia. Ele continuou levando meu nome, como uma pequena chama oriunda
daquela fogueira que outrora f produziu descendentes, muitos dos quais hoje mal
me conhecem por uma fotografia. Parabéns
Galego!!!
sábado, 15 de junho de 2013
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